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quarta-feira, junho 15, 2005
O Silêncio/ a Memória/ o Tempo /
Um sinal translúcido sobre a matéria informe/ um sinal sobre a pele/
e o aquário das lágrimas. /
Moves-te na simetria de um eclipse abismal/ a semiótica no corpo/
os peixes no sabor do lago da boca./
É cedo para esculpir os simulacros dos teus gestos./ Mergulho na humidade das paredes do quarto imaginado/ sinais que trespassam a madrugada/
os desenhos do teu corpo revelam irregularidades das crateras que se abrem como miniaturas./
Paisagens e sombras/ que se suspendem atrás das portas das nossas passagens verticais./
Existem biombos dourados à espera do nosso reencontro/ protegidos pela claridade dos jardins/ na redução cromática/ superfície lisa/ acumulada nas chapas de ferro onde se inscreve o vazio preenchido./
O escuro intensifica-se na zona central/ onde irradia uma intensidade que resiste/
ao irresistível./
Fecha a porta do alfabeto e transfigura este Adeus num mergulho/
que respire para além das vértebras dos peixes dos teus olhos./
e o aquário das lágrimas. /
Moves-te na simetria de um eclipse abismal/ a semiótica no corpo/
os peixes no sabor do lago da boca./
É cedo para esculpir os simulacros dos teus gestos./ Mergulho na humidade das paredes do quarto imaginado/ sinais que trespassam a madrugada/
os desenhos do teu corpo revelam irregularidades das crateras que se abrem como miniaturas./
Paisagens e sombras/ que se suspendem atrás das portas das nossas passagens verticais./
Existem biombos dourados à espera do nosso reencontro/ protegidos pela claridade dos jardins/ na redução cromática/ superfície lisa/ acumulada nas chapas de ferro onde se inscreve o vazio preenchido./
O escuro intensifica-se na zona central/ onde irradia uma intensidade que resiste/
ao irresistível./
Fecha a porta do alfabeto e transfigura este Adeus num mergulho/
que respire para além das vértebras dos peixes dos teus olhos./